observação do dia 3 de Março de 2017. Entre as 11/13 horas
Hoje dia da Poesia transcrevemos o poemas inspirado na abnegação da Rola a enfrentar ( deitada) a intempérie
" Hoje queria terDo livro de poemas de Luís Rui
Um guarda-chuva no meu olhar.
A chuva bate,
É inverno, tempo dela!
E eu queria ser
Um guarda-chuva
Com o meu olhar!
Que cobrisse a paisagem,
Uma parte especial, o Pinheiro,
Pois ao ver este dia
Nos faz desejar
Ter um guarda-chuva
No meu olhar ..."
Março 2017
continua a chover neste dia, que mete dó de ver
as agulhetas/caruma dos pinheiros pingam tempestade
Habituados que estamos em ver a beleza numa gota de água transparente, hoje estas gotas pingam dó de negra inquietude
vemos, registamos e nada mais podemos fazer, que ver a apreciar a bondade da mãe rola
que aguenta a intempérie como se assim fosse a sua missão
e pelas 12 horas amainou um pouco, tempo para a Rola ver se há estragos
e conferi o conteúdo do ninho, fecha os olhos de cansaço
e depois lança-nos um olhar que parece dizer está tudo bem
e fomos almoçar, neste dia, um arroz carolino com tamboril
mas interrompemos para ver o barulho que fazia, era brutal a tempestade interrompeu com bravura feroz, rugia o vento e trovejava
o cenário era este, medonho, é mesmo água que a fotografia capta assim de arrepiar
continua...
e continua a chuver
Luís Rui
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