terça-feira, 21 de março de 2017

dia da poesia/Primavera recordamos um dia 3, de temporal

observação do dia 3 de Março de 2017. Entre as 11/13 horas


Hoje dia da Poesia transcrevemos o poemas inspirado na abnegação da Rola a enfrentar ( deitada) a intempérie
" Hoje queria ter
Um guarda-chuva no meu olhar.
A chuva bate,
É inverno, tempo dela!
E eu queria ser
Um guarda-chuva
Com o meu olhar!
Que cobrisse a paisagem,
Uma parte especial, o Pinheiro,
Pois ao ver este dia
Nos faz desejar
Ter um guarda-chuva
No meu olhar ..."
                               Março 2017
                                      Do livro de poemas de Luís Rui
      
 continua a chover neste dia, que mete dó de ver
 as agulhetas/caruma dos pinheiros pingam tempestade
Habituados que estamos em ver  a beleza numa gota de água transparente, hoje estas gotas pingam dó de negra inquietude

 vemos, registamos e nada mais podemos fazer, que ver a apreciar a bondade da mãe rola
 que aguenta a intempérie como se assim fosse a sua missão
 e pelas 12 horas amainou um pouco, tempo para a Rola ver se há estragos
 e conferi o conteúdo do ninho, fecha os olhos de cansaço

         e depois lança-nos um olhar que parece dizer está tudo bem

  e fomos almoçar, neste dia, um arroz carolino com tamboril
mas interrompemos para ver o barulho que fazia, era brutal a tempestade interrompeu com bravura feroz, rugia o vento e trovejava
 
o cenário era este, medonho, é mesmo água que a fotografia capta assim de arrepiar 
continua...

e continua a chuver

Luís Rui

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